quarta-feira, 29 de junho de 2016

Grandes vultos: Visconde de Mauá - Parte 03.

O Estabelecimento de Fundição e Estaleiros Ponta da Areia foi uma das primeiras industrias de construção naval do Brasil, sendo criada pelo Barão de Mauá.

GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES

IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA (MAUÁ) - PARTE 03.

Em seguida deve-se mencionar o banqueiro e o financista, fundando as maiores casas de crédito até aí existentes entre nós, com ramificações mesmo no exterior, discutindo e influindo nos problemas monetários, na elaboração das leis sobre esse assuntos, dirigindo, por assim dizer, em determinada época e circunstancia, a política financeira do Império. Fazia sentir nessas questões o peso da sua autoridade não somente pelo vulto dos negócios que manejava, como por seu traquejo e tirocínio nesses assuntos, pelo seu realismo e consciência dos interesses nacionais. Finalmente, cabe indicar o industrial, o homem de negócios, levantando fábricas, erguendo empresas, modernizando os transportes e as comunicações do país, num esforço inovador admirável, revolucionário para a época. Com isso, não somente a nossa produção ganhava novas dimensões, como os negócios adquiriam outro ritmo. Dessa forma encaminhava o país por novos rumos, inaugurava atividades até então desconhecidas em nosso meio, abrindo com sua ação fecunda um novo capítulo em nossa evolução econômica.

Cada uma dessas facetas, nesta personalidade de singular relevo, merece e tem merecido estudos de destacados publicistas, pondo em relevo as ondulações que as marcam, salientando os traços característicos que as configuram. É, por isso, sem dúvida, uma das figuras mais estudadas de nosso passado. Um de seus descendentes e biógrafo catalogou, em 1943, 16 biografias e estudos sobre Mauá, incluindo aí livros, conferencias, artigos, etc., além de 149 trabalhos a ele referentes e ainda 27 livros e publicações que dele se ocupava e finalmente 5 fontes de pesquisas a seu respeito. E de então para cá, esse número de publicações tem crescido em todos os sentidos, alargando o interesse a seu respeito.

Uma existência assim, tão rica de inspiração e sugestões e que tanto interesse vêm despertando – e cheia realmente de aspectos fascinantes – não pode ser tratada aqui, pelo limite do espaço, mesmo resumidamente em seu conjunto. Devemos contentar-nos, nessas condições, a um aspecto unicamente, limitando-nos em focalizar um dos relevos dessa vida grandiosa: a do homem de empresa e sua significação em nossa história; a sua obra precursora em nossa formação industrial, porque ela é, a nosso ver, a parte mais importante da sua existência, aquela que dedicou maiores esforços e que possui maior significado em toda a nossa evolução até o presente.

Visconde de Mauá
Em 1840, aos vinte e sete anos, Mauá fez a sua primeira viagem a Europa, visitando a Inglaterra, conhecendo assim a nação mais adiantada do mundo do ponto de vista material. A esquadra britânica dominava os mares e isso lhe garantia um intenso comércio com todos os países, assegurando desse modo escoadouro seguro para sua produção industrial, em ascensão contínua. Era certamente a realização de um velho sonho acalentado pela leitura dos jornais ingleses que fazia e pelas conversas com seu sócios. Lá visita fábricas e estabelecimentos comerciais os mais diversos, que o enche de entusiasmo e enriquecem sua experiência. Chama-lhe a atenção, porém, um grande estabelecimento de fundição de ferro e de maquinismo que visita em Bristol, e isto foi decisivo em seu destino posterior, mais tarde, em sua Exposição de Credores, escreveu: “Era precisamente o que eu na mente contemplava como uma das necessidades primárias para ver aparecer a indústria propriamente dita em meu país”. Em seguida acrescenta: “Era já então, como é hoje ainda, minha opinião que o Brasil precisava de alguma indústria dessas que podem medrar sem grandes auxílios, para que o mecanismo de sua vida econômica possa funcionar com vantagem; e a indústria que manipula o Ferro, sendo a mãe das outras, me parecia o alicerce dessa aspiração. Causou-me forte impressão o que vi e observei, e logo gerou-se em meu espírito a ideia de fundar em meu país um estabelecimento idêntico; a construção naval fazia parte também parte do estabelecimento a que me refiro”. Nascia aqui, como estamos vendo,o estabelecimento da Ponta da Areia.

Com esta ideia a bailar-lhe, ou talvez a martelar-lhe o cérebro, Mauá voltou ao Brasil, permanecendo ainda seis anos em sua casa comercial, pois somente em 1846, como dissemos, atirou-se decididamente à atividade industrial.

Continua...

Heitor Ferreira Lima 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Grandes vultos: Visconde de Mauá - Parte 02.


Estátua de Mauá no Uruguai

GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES

IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA (MAUÁ) - PARTE 02.

Era a época do grande predomínio do comércio inglês em nossa terra. Com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, fugindo da invasão napoleônica, nossos portos foram abertos ao comércio internacional, ou mais especificamente, ao inglês, o único em condições de transacionar conosco. Em consequência, dos 80 navios estrangeiros de comércio entrados no Rio de Janeiro em 1808, passam rapidamente para 442 em 1810. Tarifa alfandegária favorecida proporciona aos negociantes ingleses vantagem até mesmo sobre Portugal. O comércio britânico passou a dominar completamente o nosso mercado, o que levou um contemporâneo a dizer “Que se devia temer mais um escritório comercial inglês do que todas as peças de artilharia britânica”. Em 1827 já existia entre nós trinta casas de negócios inglesas, os chamados armazéns de grossistas, abarrotados de artigos de ferro, ferramentas, louças, vidros e até queijos de manteiga. Data desse tempo a influência inglesa entre nós, da qual fala tão enternecidamente o Sr. Gilberto Freyre, influência nos hábitos e costumes, que se manifestaram no vestuário, nas jaquetas, nas casacas, nas meias, nos lenços, nas luvas, nas calças de montaria, tudo desses panos de lã e tecidos que a indústria britânica fabricava e nos vendia. Isso levava nossos avós a andarem de sobrecasaca fechada, de lã , com luvas e polainas, em pleno verão tropical do Rio de Janeiro ou Recife, suando em bicas, sob aqueles tecidos pesados e escuros, em moda em Londres. Meio século depois em 1878, 50% dos gêneros importados pelo Brasil vinham do Reino Unido, cerca de 17% da França, 8% de Portugal, 7% dos Estados Unidos e 6% da Alemanha.

Irineu Evangelista de Souza permaneceu no comércio até 1846, quando contava então trinta e seis anos, entregando-se em cheio depois à sua ação industrial e outros negócios. Era uma nova vida que iria começar, com assinalados serviços ao país, entremeadas de aventuras, lançando-o a píncaros talvez não sonhados, mas também plena de dissabores.

Estava rico, com fortuna que lhe assegurava a mais completa independência, mas que para ele representava apenas um início, a possibilidade de realização de sonhos acalentados.

De fato. O balcão não representava somente o recurso a que Mauá recorrera para conquistar uma posição definida e elevada,
mas era também seu posto de observação. E o que via em redor, de si? Um país atrasado, por organizar-se, com as lutas políticas do Primeiro Império dilacerando-o. As mercadorias que vendia eram todas importadas do exterior. A cidade era acanhada, sem meios de comunicação. Um país vasto, sem ligação entre o litoral e o centro. Tudo estava por fazer-se, a fim de igualá-lo aos outros países, sobre os quais lia nos jornais ou ouvia seus patroes falarem. Era um imenso campo de negócios e iniciativas que se apresentava ao jovem ambicioso e ávido de empreendimentos.

Lançou-se por isso ao novo campo de atividades com suas energias robustas, desejoso de realizações grandiosas. E os êxitos obtidos desde o início não lhe faltaram, confirmando seus prognósticos. Torna-se em certa época, em decorrência disso, a pessoa   mais rica do país, dirigindo grandes empresas, das mais diversas categorias, o que lhe dá reputação no mundo inteiro. É agraciado com títulos nobiliárquicos e mantém relações e amizades com as personalidades mais importantes do seu tempo, quer do mundo econômico e financeiro, quer do político e administrativo.

E depois dessa ascensão gloriosa, sem par em nossa história até então, vem a debate, a ruína, com uma falência de enorme   repercussão, que o leva a desfazer-se até de objetos de uso pessoal, para atender aos credores.

Temos em segundo lugar, o patriota, o homem que se empenha ao lado do seu governo numa luta internacional de grande   envergadura, a chamada campanha do Prata, prestando auxílio valiosíssimo, decisivo mesmo e cujo concurso lhe é solicitado pelo próprio governo. (Não entramos no mérito daquela luta, mas apenas queremos destacar o papel prestado por Mauá numa ocasião delicada para   nós). Seu concurso é financeiro e diplomático, dando-lhe considerável projeção no Uruguai, em cuja Capital esse feito é lembrado com uma estátua erguida em sua homenagem.

Continua...

Heitor Ferreira Lima

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Grandes vultos: Visconde de Mauá - Parte - 01.


GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA (MAUÁ) - PARTE 01.
(1813-1889)
“Cumpre estar prevenido contra certas ideias apregoadas com dogmática severidade por parte de doutrinários inflexíveis, as quais nem sempre são aplicáveis a países onde as causas que determinam certos fenômenos são diversas...”
Irineu Evangelista de Souza, barão e depois visconde de Mauá, foi sem dúvida alguma, a maior figura no campo econômico que tivemos no Segundo Império, o mais audaz empreendedor do seu tempo e o iniciador da industrialização entre nós. Seu nome, por isso, projetou-se largamente na época, chegando aos nossos dias coberto de glória, embora sua personalidade seja por vezes controvertida. Mas isso é próprio das fortes personalidades humanas, que realizaram algo de imorredouro.
Sua existência, como a de todo grande homem, é fascinante, rica de sinuosidades, compondo-se das mais variadas facetas, todas elas plenas de ensinamentos. Se encontramos nela momentos de glória e esplendor, há também episódios amargos, comoventes mesmo, que só um espírito forte seria capaz de suportar, sem cair no desespero. E no meio disso tudo, um esforço hercúleo, uma vontade inquebrantável de atingir os objetivos visados. É a vida dos predestinados que nos servem de exemplo. Temos assim, em primeiro lugar o lado humano, ou seja, a trajetória do homem neste mundo, que foi eivada de sacrifícios e caracterizada por uma nobilitante força de vontade singular. Tendo nascido nos confins do país, em Arroio Grande, Município de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, ficou órfão de pai aos cinco anos, o que o obrigou a ganhar o seu próprio sustento desde os verdes anos. Tendo aprendido a ler com a mãe, evidenciando desde cedo inteligência invulgar, menino ainda, aos nove anos é levado por um tio para o Rio de Janeiro, onde se emprega no comércio, pois não tem qualquer recurso para estudar. Do minguado salário que percebe nesse modesto emprego ainda tira uma pequena parte para enviar à mãe pobre, que ficara distante.
Desembarca na Corte, trazido por um navio a vela, em 1822, o ano da nossa Independência. Sua escola, por isso, foi o rude balcão sobre o qual dormia as poucas horas que lhe sobravam à noite, depois de ler sequiosamente livros e mais livros à luz morta do lampião de azeite, guardando os livros na gaveta do mesmo balcão. Demonstrando sisudez precoce e desejando ardentemente vencer, procurava por todos os meios instruir-se e ganhar simpatias. Um dos fregueses da casa, notando naquele menino vivo e sério, incontido anseio de saber, dá-lhe lições à noite, a portas fechadas, escondido do patrão, proporcionando-lhe com isso mais instrução e conhecimentos práticos, ensinando-lhe Contabilidade, Francês e outras matérias.
Transferindo-se a seguir, para outra casa de comércio, onde consegue desde logo impor-se, conquista a confiança do chefe, a ponto de entregar-lhe a chave do cofre. O dono desta casa comercial, João Rodrigues Pereira de Almeida, não foi porém feliz nos negócios, tendo de liquidá-lo contra a sua vontade, para satisfazer os credores. Entre estes encontrava-se Ricardo Carruthers e Cia., a quem o rapazinho Irineu é apresentado e com quem vai trabalhar daí por diante. Tinha então dezesseis anos, no entanto, sua superioridade sobre os demais caixeiros já era notória. Aprende inglês rapidamente, praticando-o nas transações cotidianas que realizava, adquirindo dessa forma o manejo da língua inglesa em forma exemplar. Isso ajuda-o a subir e ganhar a simpatia dos patrões. Com sete anos de atividade constante e dedicada, torna-se sócio da firma, contando apenas vinte e três anos.
Estava vencida assim a primeira etapa, a mais difícil, a que tivera de criar do nada, sem parentes nem instrução prévia para auxiliá-lo. Em sua famosa Expedição aos Credores, considerada com razão como sua própria autobiografia, recordará mais tarde: “Um dos melhores tipos da humanidade, representado em um comerciante inglês, que se distinguia pela inteira probidade da velha escola da moralidade positiva, depois de provas suficientes de minha parte em seu serviço, escolheu-me para sócio-gerente da sua casa, quando era ainda imberbe, pondo-me assim tão cedo, na carreira comercial em atitude de poder desenvolver os elementos que por ventura se aninhavam em meu espírito”.
Continua...
Heitor Ferreira Lima
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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Grandes vultos: Senador Feijó - Parte 02.

Senador Feijó


GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES

SENADOR FEIJÓ – PARTE – 02 

O assunto foi levado à Câmara, acusado o ato do Ministro de anticonstitucional. Mas a seção de 21 de agosto findou por não aceitar a denúncia de inconstitucionalidade, dando assim a Feijó, que justificou os seus atos. A ordem era mesmo aquela que dera a major Lima e Silva: levar tudo a ferro e fogo.

Em dado momento, surgindo um levante na própria Quinta da Boa Vista, residência do Imperador, Feijó acusa o tutor de D. Pedro, José Bonifácio, de ser o responsável por ela. E exige sua demissão do cargo, no que é atendido. Era mais uma vitória. Mas o Senado rejeita a medida e José Bonifácio volta à tutoria. A vitória dura muito pouco. E Feijó renuncia ao cargo.

Estávamos no ano de 1832.

Mas Feijó não desiste da atividade política e no ano seguinte, elege-se Senador pelo Rio de Janeiro

A renúncia de Feijó, trouxe, porém, outras consequências: os regentes decidem renunciar igualmente. O Senado não aceita a renúncia e pede aos renunciantes que continuem ainda por algum tempo. A todos parecia, entretanto, que uma Regência Trina não era de molde a ajudar a tranquilizar o País e começa-se a pensar em transformá-la em uma Regência exercida por um só homem: e esse homem devia ser um homem de pulso: Feijó.

A 24 de setembro de 1834, falecia em Lisboa o imperador que três anos antes havia abdicado. A morte de D. Pedro I desanimou os caramurus, e trouxe um pouco de calma à vida política do Império. Nessa aparente calmaria levou-se a efeito em todo o País a eleição do novo Regente, em substituição à Regência Trina, tendo sido Feijó eleito em 7 de abril de 1835, Regente do Império com 2.828 votos contra 2251 dados a Holanda Cavalcanti.

Mas nem a eleição do Regente nem mesmo a morte de Pedro I foram suficiente para acalmar o país. Por todas as províncias surgiam provas inequívocas de descontentamento popular, que na realidade nada tinham a ver pessoalmente contra o Regente mas sim contra a situação aflitiva em que o país se encontrava. Feijó tratou de combater, a ferro e fogo, essas contínuas agitações que iam do Pará ao Rio Grande do Sul, onde começava a “guerra dos Farrapos”. A própria violência com que Feijó buscava aplacar essas revoltas deram causa a um sem número de protestos, nas ruas como nas Câmaras, o que levou Feijó a dizer: “Não tenho em  bocadura para rei constitucional”. Queria ter as mãos livres. Mas, ao contrário, tinha-as atadas pelas leis e pela Constituição.

Então renuncia, em 19 de setembro de 1837. Para substituí-lo foi escolhido o Presidente da Câmara dos Deputados, o Senador do Império, Araújo Lima, de uma família de plantadore  s de cana de açúcar de Pernambuco.

E Feijó volta para S. Paulo.

Nessa ocasião já se começava a agitar a ideia da “maioridade” do Imperador. Essa luta pela maioridade tinha um fundamento econômico: até então o governo era praticamente exercido pelos comerciantes do Rio de Janeiro, que sustentavam o Imperador. Com a morte deste, esses comerciantes viram enfraquecidas suas forças. Não obstante a Regência, exercida por um paulista era ainda a continuação do poder dessa mesma classe. Mas Araújo Lima era senhor de engenho, e isso significava o descontentamento da burguesia urbana do Rio de Janeiro, de S. Paulo e de outras províncias em que essa classe dominava politicamente. Para muitos, a única maneira de garantir o predomínio dos senhores de engenho e produtores de açúcar, a base econômica do Império, era declarar a maioridade do príncipe, rodeando-se de senhores de engenho, embora isso pudesse significar um “golpe de estado”, que na realidade foi.

A 20 de julho de 1840 é apresentado à Câmara o projeto de maioridade, que declara o príncipe apto a assumir o seu posto de imperador. E a 22 era o mesmo aprovado.

Mas nem assim houve a paz qu  e o país precisava. Nem todos aceitaram a maioridade e novas agitações surgiram por todas  as províncias. A mais importante delas foi a que se verificou em Sorocaba, pelo ano de 1843. Feijó, doente, mal podendo andar, decide, entretanto, dar apoio aos revoltosos, que agiam sob pretexto de que havia “coação” contra o imperador menino. O oficial designado para proceder o esmagamento da insurreição era precisamente o mesmo Lima e Silva, amigo e executor das ordens de Feijó, quando este era ministro da Justiça. E Lima e Silva, sempre um defensor da ordem, é precisamente   quem tem de prender o sacerdote político Feijó, o que faz evidentemente constrangido.

Feijó é preso como “chefe da rebelião” e exilado para outra cidade. Mas dado o seu estado de saúde, volta a S. Paulo, onde afinal, a 10 de novembro de 1843, descansa o corpo e o espírito definitivamente.

Leôncio Basbaum
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